Apresentação

Olá meu nome é Gil Araujo, sou um ser humano complicado, cheia de defeitos, buscando me auto ajustar nesse mundo maluco que vivemos. Nasci mulher e me entendi assim, me tornei esposa, mãe, psicóloga, hoje represento vários papeis que me foi ensinado e este projeto é fruto de um sonho de como ajudar pessoas a entender seus problemas e como fazer para diminuir suas dores. O que me motiva são minhas próprias dificuldades e emaranhamentos da minha família.

Esse processo teve início quando entrei para faculdade de psicologia motivada pela busca de respostas aos meus questionamentos do porquê as coisas são como são. Algumas dúvidas foram sanadas pelas teorias estudadas nas aulas, outras, nas inúmeras especializações que já fiz e outras foi só com o processo de psicoterapia, autoconhecimento e busca da espiritualidade.

Atualmente me encontro imersa no mundo da Psicologia sistêmica e constelações familiares e a cada passo dado encontro técnicas poderosas e ferramentas importantes, que agrega ao meu trabalho de psicoterapeuta. Novas bases de atendimento vão se construindo e quanto mais eu estudo vejo que há sempre mais para aprender.

Hoje, entendo que a cada salto da minha consciência, mudam também minha visão de mundo e de homem. As crenças construídas com base no que aprendi nas minhas interações sociais foram sendo ressignificadas. Descobri que o homem vive em diferentes ciclos de vida e normalmente este está sempre tentando uma solução para sanar o problema atual que se desenvolveu num ciclo anterior.

As leis sistêmicas descritas por Bert Hellinger nos mostram que o ser humano, a família e as organizações fazem parte de algo muito maior que é a natureza. Essas leis têm princípios que precisam ser respeitadas e seguidas e quando se desconhecem isso essas definem o destino em direção ao sofrimento.

A Psicologia é minha grande fonte inspiração e são suas ferramentas que norteiam o meu trabalho, porém é a espiritualidade que me conduz para além do inexplicável. Não consigo separar ambas as coisas. E eu falo da espiritualidade não como religião, mas da conexão com o divino.

me lembro de um professor muito querido, Jorge Ponciano, na primeira especialização que eu fiz dizendo assim: “conhecendo a nós mesmos é que podemos conhecer a Deus.”

Na época não entendi muito isso, mas com o passar do tempo e através da minha busca espiritual é que essa frase foi fazendo sentido para mim. E hoje quando eu olho para a psicologia eu a vejo como possibilidade de compreensão daquilo que não é visto e do que não é falado, mas que busca essa conexão.

A psicologia assim como a espiritualidade vai além daquilo que os olhos podem ver, mas que o coração pode sentir. Ambos são possibilidades de iluminação, de dar luz àquilo que não está sendo visto.

Hoje depois de mais de 10 anos de formada, não consigo olhar para um paciente apenas como um sintoma, um transtorno ou uma doença, vejo o como um ser biopsicosocioespiritual dentro de um sistema interligado e atuante que interage o tempo todo nos mostrando a amplitude do que é o ser humano. E eu, como profissional me vejo como ponte ajudando a interligar todas essas conexões que se perderam ao longo do tempo.