Você já se fez a seguinte pergunta: “Sou feliz com o que eu faço?”

É comum que está geração que está no mercado de trabalho se faça essa pergunta, simplesmente por acreditar que o trabalho está ligado com a busca pela autorrealização, satisfação, FELICIDADE. Talvez a, décadas atrás se fizéssemos essa pergunta a resposta seria diferente, pois nossos pais ou avós, nos responderiam que eles não precisavam ser felizes com o que faziam, precisavam apenas ter um emprego para manter a família.

Sabia que os teus sentimentos no domingo à noite têm a ver com o quanto você está conectado emocionalmente com o teu trabalho?

Então, você já deve ter ouvido as seguintes expressões em tom festivo: “sexta-feira sua linda!”; “sextooouu!”. Assim como já deve ter ouvido também que segunda-feira é dia de “são pega”; dia de pegar no “batente”; dia de ir à “luta”. Tudo isso reflete o trabalho como uma verdadeira tortura, como se a vida só começasse a existir a partir das 18 horas de cada sexta-feira e terminasse aos domingos à noite.

Estudos apontam que 30% dos casos de suicídio acontecem aos domingos a noite, e isso pode estar sim interligado ao fato de que a segunda representa o início de uma nova semana, logo refere-se ao início de um novo ciclo, que para essas pessoas não fazem sentido algum, não existe um propósito.

Atualmente no mundo das organizações podemos contar com estudos que apontam que apenas 13% dos colaborados estão de fato comprometidos com o trabalho que exercem, e o número é espantosamente menor quando avaliadas as lideranças, chegando a apenas 9% de líderes comprometidos.

Precisamos entender o porquê fazemos o que fazemos, e isso não diz respeito ao montante que recebemos no final do mês, nem tão pouco está relacionado ao prestígio do cargo que ocupamos, mas ao que chamamos carinhosamente de salário emocional.

Sim, precisamos nos sentir emocionalmente recompensados pelo que fazemos, nosso trabalho precisa fazer sentido, não só pela meta alcançada, mas pelo propósito, e assim saber o valor do trabalho que entrego todos os dias para a minha vida e para a vida das pessoas; a meta alcançada então é uma prazerosa consequência.

É preciso desconstruir a ideia de que existe vida profissional e vida pessoal, para passar a perceber que existe vida, que o trabalho tem parte extremamente importante nas nossas conquistas, é necessário se sentir envaidecido pelo resultado obtido, e cada vez mais entender que a segunda-feira deve ser de recomeço e novas oportunidades e não de tortura e desânimo.

É possível ter propósito diante de um cenário de pandemia e crise econômica?

Não é possível, é PRECISO, não importa se hoje por necessidade você está exercendo um trabalho do qual não “gosta”, ainda sim é o teu trabalho, faço-o com amor porque pessoas dependem dele e aprenda o máximo que puder enquanto estiver nele.

Tudo na vida é capaz de ensinar grandes lições se você não estiver no automático esperando a vida passar, quem dá sentido a vida é você, quem pode alcançar grandes realizações é você e não o cargo que ocupa e o salário que recebe.

Para que isso aconteça é indispensável o autoconhecimento para descobrir a tua verdadeira missão no mundo dos negócios, se profissionalizar frequentemente para conseguir se questionar em momentos de incerteza e inovar, investir em você é agora, isso precisa ser prioridade (não falo aqui somente em investimento financeiro, mas também de investir tempo).

Erga a cabeça e não vá mais à luta, vá ser feliz!

Psicóloga Tamara Vieira, (54) 99154 8446 E-mail: psi.tamaravieira@gmail.com

Psicóloga Organizacional e Clínica (Consultório online).


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