Quem nunca esteve triste? Todos nós em algum momento de nossas vidas experimentamos momentos de tristeza.

Assim como alegria, raiva, calma, a tristeza é uma emoção que faz parte da constituição emocional de todo ser humano.

É comum nos preocuparmos quando as pessoas que nos cercam ficam tristes, ou mesmo quando nos sentimos tristes, como se a trsiteza além de algo ruim não fosse importante para o equilíbrio da pessoa que a sente.

Essa preocupação, contruída culturalmente, se estabelece a medida que buscamos proteger nossos filhos, sobrinos, netos e até alunos de experimentar emoções desagradáveis.

Dessa forma, ainda que sem perceber, possamos a ideia de que é proibido ficar triste, e de que ao nos sentirmos assim fazemos mal a nós mesmos e aos que estão ao nosso redor.

Na verdade, a tristeza é tão necessária e importante quanto a alegria, embora seja uma emoção desagradável. 

A tristeza produz um equilíbrio entre mente e corpo. E, é através dela, que podemos desfrutar melhor dos momentos de alegria.

Quando nos frustramos, sofremos momentos de tristeza, nos tornamos capazes de valorizar mais e melhor os bons momentos de felicidade que experimentaremos.

A cobrança por sermos felizes, estarmos alegres o tempo todo nos torna escravos de um estereótipo que pode nos conduzir a um quador patológico com o tempo.

A tristeza desempenha papel importante em nosso desenvolvimento como indivídulos e ao estabelecer nossas reações.

Ao passo que nos permite extravasar quando há algo errado, se torna essencial para nosso amadurecimento.

Em parceria com a alegria, a tristeza tem papel fundamental na construção de nossas memórias, nos trazendo a percepção de que ninguém é feliz o tempo todo e não há problema nisso.

Tudo bem não estar bem!

Quando compreendemos e aceitamos essa verdade, nos tornamos capazes de respeitar a nós mesmos, nossos filhos e todos que nos cercam; auxiliando-os a viverem cada momento intensamente sem sentir-se culpado.

Proporcionando aos nossos filhos um desenvolvimento emocional saudável.

E, nos permitindo viver a realidade como se paresenta sem esconder-se.


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