Quanto tempo você tem dedicado àqueles que se dedicam a você? E aos que dependem de você? Vou além: quanto tempo você tem dedicado a você? "Por que estão trabalhando tanto? Para manter o "padrão de vida". Que vida?" (MALDONADO, 2006, p. 37).

Vivemos em tempos de convívio fragmentado, organizamos tanto o tempo livre a ponto de ficarmos cansados e não ter tempo de compartilhar nosso tempo sem compulsão à pressa. Com isso, surgem pensamentos do tipo: "estou exausta(o)", "que vida difícil", "queria sumir um pouco"... frases e pensamentos de aparente desesperança que provocam preocupações. Entretanto, é importante termos consciência que “Todos nós temos um determinado estado de humor que flutua entre um polo de maior ansiedade e um polo de maior depressão, em torno de um ponto de normalidade, levando em consideração os aspectos particulares do nosso dia a dia.” (SCAFF, 2013, p. 421).


Caso você identifique ou alguém próximo que a sensação de esgotamento está exacerbada, não hesite em procurar ajuda! Falar sobre isso é uma saída, o suporte emocional é fundamental para a preservação da nossa saúde mental, ter com quem compartilhar as alegrias e tristezas; cuidar somente do nosso exterior não basta: precisamos nos atentar aos impactos emocionais de algumas situações e relacionamentos.
Que tal hoje dar uma pausa, abraçar alguém e fazer algo diferente?


Referência: MALDONADO, Maria Tereza. Cá entre nós: na intimidade das famílias. São Paulo, Integrare, 2006.
SCAFF, Milberto. Neurologia. In: LEONEL, Carla (org.). Medicina: perguntas & respostas. São Paulo: editora CIP, 2013.


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