A assistência médica prestada à gestante durante os nove meses de gravidez é um direito legítimo e uma prática já difundida em nosso meio. Essa medida tem o objetivo de assegurar o bom desenvolvimento da gravidez, minimizando os riscos e as possíveis intercorrências que possam afetar a saúde da mãe e/ou a do bebê.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), seria adequado que a mãe fizesse no mínimo seis consultas durante a gravidez e que durante esse período fossem orientadas e tratadas, levando em consideração suas demandas físicas e emocionais.
Mas será que essas demandas estão sendo atendidas durante o pré-natal?
Infelizmente não é o que temos visto por aí, nas rodas de conversas é comum surgirem questões referentes às dúvidas que não são esclarecidas e dificuldades, principalmente emocionais, que não são acolhidas.
Mulheres que recebem muitas informações, as vezes contraditórias, que ditam regras e infindáveis conselhos, que normalmente não ajudam e geram ainda mais dúvidas e inseguranças quanto a própria capacidade de gerar e cuidar de seu bebê.
Nas redes sociais é crescente o número de blogs e sites direcionados a maternidade, são mães conversando com outras mães, pedindo para serem ouvidas, reivindicando a orientação e o suporte necessário para enfrentar as dificuldades e ter uma gestação mais tranquila.
Elas precisam ser ouvidas!
É importante que elas possam ter um espaço para falar abertamente sobre seus sentimentos e angústias frente a esse momento. Pois, quanto mais conhecimento a mulher tiver a respeito de si mesma, quanto mais consciente estiver a respeito da própria gestação, mais segura estará para o parto e a chegada do bebê.
O acompanhamento de profissionais com conhecimento e sensibilidade para cuidar das demandas emocionais fará total diferença para que a mulher desenvolva uma participação ativa frente à própria gestação e maternagem.
Iniciativas que estimulem o desenvolvimento de uma maternidade consciente e ativa, conquistada por meio do autoconhecimento, informações e orientações de qualidade fundamentais para uma gestação equilibrada.
Se precisar de ajuda, conte comigo!
Esse e outros textos podem ser visualizados no link abaixo:
http://espacointegre.com.br/gravidas-elas-precisam-ser-ouvidas/
Katia Lourenço
CRP 06/110651
Psicóloga e Psicopedagoga
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