terapia cognitivo-comportamental (TCC) se baseia no princípio de que nossas cognições (pensamentos/imagens mentais) têm influência sobre nossas emoções e comportamentos. A esse princípio chamamos de modelo cognitivo.

A terapia nessa abordagem é estruturada, onde há uma relação colaborativa e ativa entre terapeuta e paciente, de curta duração, direcionada para objetivos/ solução de problemas e modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. Outra característica importante é que aqui o paciente recebe informações e aprende técnicas cognitivas e comportamentais que podem prover a sustentação dos efeitos mesmo após o término da terapia; o paciente passa a ser seu próprio terapeuta.

A estrutura básica de uma sessão de terapia consiste na verificação do humor do paciente (como está se sentindo e em relação a semana anterior), o paciente conta como foi sua semana de forma geral, de forma colaborativa, decidem o que será a pauta de assunto da sessão (por exemplo, alguma dificuldade específica que o paciente queira trabalhar), há intervenções através de técnicas cognitivas e/ou comportamentais (discussão, reflexão, atividade ) e/ou a aplicação de algum instrumento (testes, inventários ou escalas) que vise aprofundar o que o paciente deseja trabalhar na terapia. O terapeuta prescreve tarefas entre as sessões para potencializar o tratamento, o que chamamos de tarefas de casa, há a troca de feedbacks (retorno ou crítica) tanto do paciente quanto do terapeuta além de um resumo final do que foi trabalhado.

Inicialmente as sessões são de frequência semanal com duração de 50 minutos; e em suas modalidades presencial e online, a psicoterapia apresenta resultados positivos em diversos quadros.

 

Referências

Beck, S. Judith. Terapia Cognitivo Comportamental: Teoria e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.


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